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sexta-feira, 10 de março de 2017

86 cientistas de 39 países preparam relatório sobre o aumento da temperatura e os impactos das mudanças climáticas no mundo

Foto: CC0 Public Domain - de manfredrichter - Pixabay
Um grupo com 86 cientistas de 39 países, incluindo três brasileiros, reuniram-se no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para discutir o aumento da temperatura em até 1,5ºC até o fim do século e os impactos das mudanças climáticas.

Os pesquisadores fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), da ONU. Os especialistas trabalham na elaboração de um relatório especial sobre mitigação, perspectivas econômicas e sociais e desenvolvimento sustentável. O documento é um desdobramento do Acordo de Paris, ratificado pelo Brasil em setembro de 2016.

Até o fim de 2018, mais duas reuniões devem acontecer para finalizar o documento. Para o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden, José Marengo, o intercâmbio de informações entre cientistas de diferentes países é fundamental para a construção de um relatório mais completo. "Isso gera um relatório que contempla variáveis e panoramas que levem em conta uma estrutura global", avalia.

A reunião na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP), é a primeira do novo ciclo do IPCC, iniciado em 2015 e com conclusão em 2021. Nesta etapa inicial, os especialistas buscam informações e literatura científica voltada para o aumento da temperatura em 1,5ºC.

Brasil
Para a pesquisadora do Inpe, Thelma Krug, a participação de cientistas brasileiros confirma a relevância do País nas pesquisas sobre mudanças climáticas. "Nós temos três brasileiros dentro de um universo de 86 especialistas. É expressivo, porque foi uma seleção muito rigorosa. Isso é um reconhecimento fantástico ao trabalho que o Brasil desenvolve na questão do clima", ressalta.

Ação mundial
O IPCC é um órgão das Nações Unidas que estuda a ciência relacionada às mudanças do clima. Ele foi estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para oferecer às nações levantamentos científicos sobre as implicações e potenciais riscos, além de apresentar estratégias de adaptação e mitigação. Atualmente, 195 nações integram o grupo.

Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTIC

    

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