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Os pesquisadores fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), da ONU. Os especialistas trabalham na elaboração de um relatório especial sobre mitigação, perspectivas econômicas e sociais e desenvolvimento sustentável. O documento é um desdobramento do Acordo de Paris, ratificado pelo Brasil em setembro de 2016.
Até o fim de 2018, mais duas reuniões devem acontecer para finalizar o documento. Para o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden, José Marengo, o intercâmbio de informações entre cientistas de diferentes países é fundamental para a construção de um relatório mais completo. "Isso gera um relatório que contempla variáveis e panoramas que levem em conta uma estrutura global", avalia.
A reunião na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP), é a primeira do novo ciclo do IPCC, iniciado em 2015 e com conclusão em 2021. Nesta etapa inicial, os especialistas buscam informações e literatura científica voltada para o aumento da temperatura em 1,5ºC.
Brasil
Para a pesquisadora do Inpe, Thelma Krug, a participação de cientistas brasileiros confirma a relevância do País nas pesquisas sobre mudanças climáticas. "Nós temos três brasileiros dentro de um universo de 86 especialistas. É expressivo, porque foi uma seleção muito rigorosa. Isso é um reconhecimento fantástico ao trabalho que o Brasil desenvolve na questão do clima", ressalta.
Ação mundial
O IPCC é um órgão das Nações Unidas que estuda a ciência relacionada às mudanças do clima. Ele foi estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para oferecer às nações levantamentos científicos sobre as implicações e potenciais riscos, além de apresentar estratégias de adaptação e mitigação. Atualmente, 195 nações integram o grupo.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTIC
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