Operação de combate à extração ilegal de madeira realizada pelo Ibama em conjunto com a Polícia Federal (PF) resultou na aplicação de multa no valor de R$ 5,3 milhões a invasor da Terra Indígena (TI) Urubu Branco, no município de Confresa (MT). O autuado é apontado como responsável pela destruição de aproximadamente 885 hectares de floresta nativa em área sujeita a regime especial de preservação. Os agentes ambientais desativaram um acampamento e três casas construídas com o objetivo de consolidar a ocupação do local, além de embargar a área degradada.
A ação de fiscalização foi planejada a partir de denúncias da Fundação Nacional do Índio (Funai) de roubo de madeira da TI.
Em setembro de 2017, a Justiça Federal em Mato Grosso já havia reconhecido pela segunda vez a Terra Indígena Urubu Branco, de 167,5 mil hectares, como área de ocupação tradicional pelo povo Tapirapé e determinado que os não-indígenas saíssem imediatamente do local. Na ocasião, invasores responsáveis pelo desmatamento de 2.425 hectares foram condenados a pagar indenização por danos ao meio ambiente.
Em fevereiro, a PF deteve quatro pessoas por invasão da TI Urubu Branco e extração ilegal de madeira.
“O que ocorre na TI Urubu Branco é grilagem de terras federais. A área foi loteada com cercas que delimitavam as propriedades dos invasores”, diz o chefe da Unidade Técnica de Barra do Garças, Leandro da Silva.
Os agentes do Ibama identificaram trechos em vários estágios de degradação: extração seletiva, corte raso e áreas preparadas para pasto.
Em setembro de 2017, a Justiça Federal em Mato Grosso já havia reconhecido pela segunda vez a Terra Indígena Urubu Branco, de 167,5 mil hectares, como área de ocupação tradicional pelo povo Tapirapé e determinado que os não-indígenas saíssem imediatamente do local. Na ocasião, invasores responsáveis pelo desmatamento de 2.425 hectares foram condenados a pagar indenização por danos ao meio ambiente.
Em fevereiro, a PF deteve quatro pessoas por invasão da TI Urubu Branco e extração ilegal de madeira.
“O que ocorre na TI Urubu Branco é grilagem de terras federais. A área foi loteada com cercas que delimitavam as propriedades dos invasores”, diz o chefe da Unidade Técnica de Barra do Garças, Leandro da Silva.
Os agentes do Ibama identificaram trechos em vários estágios de degradação: extração seletiva, corte raso e áreas preparadas para pasto.
Garimpo ilegal de diamante
Agentes do Instituto também identificaram vestígios de exploração de madeira em vários trechos da via de acesso à TI.
“O apoio logístico do Exército é fundamental em razão da dificuldade de acesso à TI”, diz o chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama em Mato Grosso, Edevar Sovete.
Com 248.146 hectares, a TI Sete de Setembro se estende pelos municípios de Cacoal (RO), Espigão D’Oeste (RO) e Rodolândia (MT).
Fotos e fonte: Ibama
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