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sábado, 7 de janeiro de 2017

Estudos revelam espécies em risco de extinção na Baía de Guanabara

Foto: divulgação/ICMBio
Um importante estudo vem sendo realizado desde 2008 pela Área de Proteção Ambiental de Guapi-Mirim e a Estação Ecológica da Guanabara, unidades de conservação (UCs) administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do monitoramento das regiões mais preservadas da Baía de Guanabara (RJ). A ação vem revelando a extrema importância da conservação ambiental deste pedaço da baía, ainda desconhecido por muitos.

Foto: divulgação/ICMBio
Os estudos revelaram a existência de 242 espécies de aves, 167 de peixes (sendo 81 marinhos e 86 fluviais), 34 de répteis e 32 de mamíferos, que habitam o mangue, as florestas alagadas, os rios e o mar fundo da Baía de Guanabara. Dentre as espécies consideradas em risco de extinção, uma merece destaque: o boto-cinza, com apenas pouco mais de 30 animais restantes. Também ganham destaque o gato mourisco (espécie de felino de pequeno porte) e a lontra.

Uma área já bem despoluída revelou-se de grande importância ecológica tanto pela qualidade dos rios como pela biodiversidade existente. Este pedaço cada vez mais despoluído, já é chamado de Arca de Noé, pois também conta com a existência de diversas espécies de peixes e répteis, além de uma enorme diversidade de aves como o pato-do-mato, a biguatinga e outras espécies migratórias do hemisfério norte, tais como trinta-reis-de-bando e trinta-reis-real.

Além disso, estima-se que mais de 2 mil famílias vivam da pesca de peixes e crustáceos de alto valor comercial que encontram-se nas águas da região, como tainhas, corvinas, robalos, camarão, siri e caranguejo, que aguardam ansiosamente por uma Baía de Guanabara completamente despoluída, onde a biodiversidade só tende a aumentar.


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