Foto: ICMBio |
O objetivo é a realização de atividades de pesquisa, ensino e extensão na área da unidade de conservação, criada em 2014, e que abrange cerca de 49.000 hectares de Mata Atlântica no litoral e na Serra do Mar do Paraná.
O primeiro plano de trabalho a ser desenvolvido é de pesquisas na área de Botânica. Dois alunos de iniciação científica, orientados pelo professor Rodrigo de Andrade Kersten, realizarão seus projetos de pesquisa, que envolvem levantamento de espécies arbóreas e epífitas, na porção norte do parque nacional.
Uma primeira reunião entre as instituições foi realizada no início de agosto e serviu para a definição dos objetivos gerais da parceria. O ICMBio encaminhou à PUC/PR uma proposta de termo de reciprocidade, documento que deverá oficializar a cooperação entre as instituições.
Em 12 de agosto foi realizada uma saída de campo para reconhecimento de três áreas com potencial para a realização das pesquisas: a trilha que leva ao cume da Serra da Igreja, um dos principais atrativos do parque; a estrada que liga as comunidades do Rio Sagrado, em Morretes, e da Limeira, em Guaratuba, passando pelo interior da unidade de conservação, e o extremo leste do PNG, às margens da estrada da Limeira.
Nesta primeira visita foi feita uma análise dos acessos e das características gerais da vegetação. Uma próxima saída de campo servirá para um mapeamento mais detalhado das trilhas e definição das áreas onde deverão ser feitas as coletas de plantas.
O termo de reciprocidade prevê também a realização de estágios curriculares e aulas de campo na área do parque e contribuirá para aumentar o conhecimento sobre a unidade de conservação, gerando informações úteis para o planejamento e a gestão da área.
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