Foto: ICMBio |
Ministrado pelos analistas ambientais Paulo Faria e Allan Crema, da Coordenação Geral de Uso Público e Negócios do ICMBio, o curso durou três dias. Foram repassadas informações sobre métodos de planejamento de trilhas terrestres, parâmetros de avaliação de capacidade de suporte dos atrativos e técnicas de manejo, entre outros temas.
Além disso, foram percorridas duas trilhas já utilizadas para turismo na região, a que liga a Praia do Rosa à Praia do Luz, em Imbituba, que engloba parte do Caminho do Rei, percorrido por D. Pedro I no século XIX, e a trilha da Caranha, que liga a Praia do Ouvidor à Praia da Barra, em Garopaba. Ambas as trilhas oferecem grande beleza cênica aos usuários.
Nas trilhas, foram ministradas aulas práticas sobre os quesitos estudados na parte teórica do curso, incluindo análise de trechos problemáticos e críticos e possíveis soluções para os problemas, em geral, relacionados à presença de água e processos erosivos.
Segundo Faria, coordenador de Estruturação da Visitação e Ecoturismo do ICMBio, essa é a primeira vez que o curso é realizado em uma unidade de conservação de uso sustentável. “Pelo que percebemos, apesar da complexidade de se trabalhar em áreas privadas, já existe uma relação entre os atores envolvidos que pode ter resultados promissores para o desenvolvimento das atividades relacionadas às trilhas da região.”
O chefe da APA da Baleia Franca, Cecil Barros, disse que o curso de trilhas foi uma demanda apontada pelos próprios condutores ambientais da região, por meio do coletivo TOB-Terra. A realização do evento, segundo ele, só foi foi possível graças à parceria com o Sebrae e a Fundação Gaia.
“Acredito que essa capacitação irá contribuir para melhoria da qualidade do trabalho dos condutores e também para o desenvolvimento do turismo sustentável no território da APA”, afirmou Cecil Barros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário