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quinta-feira, 24 de março de 2016

Saúde equipa agentes com tablets para reforçar combate ao Aedes

Foto: Deyves Goulart / Divulgação PMPA
Para qualificar e agilizar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) adquiriu 800 tablets que serão usados no trabalho dos agentes comunitários de saúde. Destes, 84 já estão sendo utilizados. A iniciativa conta com apoio do governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, para implantação do Programa de Tecnologia de Informação no Sistema Único de Saúde (Redesus RS). A entrega simbólica de um equipamento ocorre nesta segunda-feira, 28, a partir das 11h, com a presença do secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, na Unidade de Saúde Cohab Cavalhada (rua Paulo Maciel, 220, bairro Cohab Cavalhada, zona Sul). 

Com wi-fi instalado e aplicativo desenvolvido pelo Telessaúde, a nova ferramenta será repassada aos agentes comunitários das oito gerências distritais de saúde da Capital. Com os tablets, os servidores coletarão e organizarão questionamentos relacionados às visitas domiciliares, apontando a situação de cada local a partir da conversa com moradores e das constatações com a observação da área visitada e seu entorno.

Estes dados permitirão um monitoramento muito mais abrangente e efetivo do combate ao mosquito, com informações que reforçarão o planejamento das estratégias de enfrentamento e prevenção.

Após as ações diárias de combate aos criadouros do mosquito e identificação de pessoas com sintomas das doenças, os trabalhadores retornarão às suas unidades de saúde e enviarão as informações apuradas para a base de dados do Telessaúde. "Os dados serão compilados, consolidados e enviados em relatórios semanais à SMS, sistema que deverá agilizar e qualificar o acompanhamento do trabalho", informa a coordenadora do Grupo de Trabalho de Prevenção à Dengue, Charleni Sherer.

O secretário municipal de saúde, Fernando Ritter, alerta que este é um importante reforço na difícil tarefa de enfrentar a ameaça do Aedes aegypti, mas que a participação da população ainda é a maior arma nesta guerra. “Estamos qualificando cada vez mais nossas equipes de campo e os resultados têm sido muito bons. Mas a população precisa compreender que cada porto-alegrense necessita agir de forma consciente e permanente, evitando surgimento de focos do mosquito em suas casas, no seu bairro, espalhando a informação entre seus vizinhos e ajudando os agentes a terem acesso aos locais.”

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