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segunda-feira, 21 de março de 2016

Porto Alegre - Raiva em equino provoca vacinação de cães e gatos nesta segunda

Imagem ilustrativa
A confirmação de um caso de raiva em um cavalo vai provocar bloqueio vacinal em cães e gatos, em um raio de 300 metros da propriedade onde o equino morreu, na Estrada São Caetano, bairro Lami, zona Sul da Capital. A atividade atende o que é preconizado pelo Programa Estadual de Controle e Profilaxia da Raiva e pelo Programa Nacional de Profilaxia da Raiva, buscando prevenir a ocorrência de novos casos e com isso reduzir o risco de transmissão viral para humanos. A vacinação será feita na segunda-feira, 21, pela manhã. Em caso de chuva, a atividade é transferida. Nesta sexta-feira, 18, técnicos da Equipe de Vigilância da População Animal (EVPA) da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) estarão no bairro para informar a população sobre o bloqueio vacinal. 
Este será o terceiro bloqueio vacinal realizado na região desde julho de 2015, quando foram notificados casos anteriores de raiva herbívora. Por isso, a EVPA reforça a importância dos proprietários manterem a vacinação antirrábica de cães e gatos em dia (anualmente), bem como aos proprietários de animais de produção que façam o mesmo.

A contaminação do animal, na maioria das vezes, ocorre por meio da agressão por morcego hematófago. A ação é desenvolvida após a confirmação do caso, pelo serviço de inspeção veterinária da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. As pessoas que mantiveram contato com o animal infectado foram encaminhadas para os serviços de saúde da região para serem avaliadas e receberem profilaxia contra raiva. Os moradores da região residentes no raio de ação do bloqueio vacinal receberão orientação sobre a doença e formas de prevenção.

A raiva - É uma doença causada por vírus que ataca o sistema nervoso central, pode afetar todos os mamíferos e é 100% letal. Todos os animais podem transmitir a doença para o homem se estiverem contaminados. Morcegos (hematófagos ou não) são grandes transmissores, animais silvestres e animais de produção principalmente em áreas onde estão ocorrendo casos são de muito risco. Agressões por cães e gatos também são importantes na transmissão da doença.

Transmissão e sinais - A transmissão ocorre por meio da saliva do animal doente, ao morder, arranhar ou lamber. Os sinais aparentes variam: 

- Cães e gatos: mudança de comportamento, agressividade, salivação abundante, dificuldade de engolir, paralisia, convulsões, morte súbita;

- Morcegos: voo durante o dia, presença de animais isolados com dificuldade de voo;

- Animais de grande porte: apresentam sintomas neurológicos, paralisia.

O que fazer ao ser mordido - Lavar o ferimento com água corrente e sabão; identificar o dono do animal (nome e endereço); procurar o serviço de saúde e seguir o tratamento indicado rigorosamente; observar cães e gatos por 10 dias, mesmo vacinados; se o animal fugir, adoecer ou morrer durante o período de observação, procurar o serviço de saúde e a EVPA imediatamente. O animal que morrer durante o período de observação deve ser encaminhado para exame pela EVPA/CGVS. O exame é gratuito. 

Informações sobre unidades de saúde de referência para tratamento antirrábico devem ser solicitadas junto ao Serviço Fala Porto Alegre, fone 156. 

Fonte: PMPA

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