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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Fiscalização do Instituto do Meio Ambiente autua granjas em Arapiraca

Ascom/IMA
Após denúncias de moradores e autoridades de Arapiraca sobre uma granja local que estaria descumprindo normas ambientais e sanitárias, os fiscais do Instituto do Meio Ambiente (IMA) foram ao local e constataram irregularidades. Os técnicos autuaram o empreendimento por descarte ilegal de carcaça e detritos e deverão monitorar a avícola até que a mesma se regularize.

Semana passada, a equipe esteve na granja, localizada na Zona Rural de Arapiraca, e lavrou um auto de infração no valor de R$ 28,102 por descarte irregular de matéria orgânica. Segundo Wolney Lima, da equipe de Monitoramento e Fiscalização do órgão ambiental, foram encontrados vários poços onde o material era descartado.

“Solicitamos que os poços fossem aterrados e que os responsáveis tomassem algumas medidas para combater o mau cheiro e a proliferação das moscas”, afirmou o técnico. Os fiscais retornaram na última terça-feira (23) e verificaram que os poços já haviam sido aterrados. “Agora eles têm sete dias para apresentar o certificado de destinação do descarte. Enquanto isso, continuaremos monitorando”, explicou Wolney.

Ainda na terça-feira, os fiscais foram a outra avícola do mesmo proprietário, também em Arapiraca, eencontram a mesma situação de descarte irregular. Os fiscais aplicaram multa de R$ 28,102 e também solicitaram o aterramento dos poços e certificado de destinação regular do descarte. Caso o proprietário não se regularize em sete dias, as duas avícolas podem ser interditadas.

Reunião
Em reunião realizada na sede do IMA na última terça-feira (23), Marcos Magalhães, representante da comunidade, afirmou que a principal preocupação da população é com a saúde dos moradores. “Estamos preocupados com os moradores por conta do desenvolvimento de doenças que os insetos podem causar. Tem mosca em todo lugar e a todo o momento. Quando chove sobe um cheiro horrível”, contou.


Apesar de terem licença para operar, as avícolas não cumpriam as condicionantes exigidas na licença ambiental. “Se tem licença, tem que funcionar dentro das normas exigidas”, afirmou o Diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes.

Fonte: Ascom/IMA e aquiacontece.com.br

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