O Ibama e o Instituto Onça Pintada devolveram à natureza na manhã desta sexta-feira (29/12) uma onça de 83 quilos resgatada ontem (28/12) no Morro do Mendanha, em Goiânia (GO). A soltura foi realizada no noroeste do estado, em Área de Preservação Permanente (APP) a mais de 300 quilômetros da capital.
O animal habitava há 10 meses uma faixa de vegetação remanescente próxima a setores habitacionais. No último dia 10/12, câmeras de segurança registraram a presença da onça em um condomínio, preocupando moradores da região.
“A equipe de Goiás conseguiu sensibilizar a comunidade sobre a importância de resgatar o animal com vida e devolvê-lo ao ambiente selvagem, em uma área distante do meio urbano”, disse o coordenador-geral de Gestão da Biodiversidade do Ibama, João Pessoa Moreira. Segundo ele, a pressão da expansão imobiliária e das novas fronteiras agrícolas sobre grandes felinos é intensa. “Nós que estamos invadindo o habitat desses animais. Não o contrário”, explica o coordenador.
Após ser rastreada e cercada por cães farejadores, a onça foi sedada para a realização de exames que permitissem identificar a espécie e avaliar as condições de saúde antes da soltura.
Para que a adaptação à nova moradia seja monitorada, o animal recebeu um rádio-colar com GPS (sistema de localização via satélite). O dispositivo permite que a onça seja acompanhada a distância por meio de sinais enviados periodicamente.
O Ibama recebeu os primeiros relatos sobre a presença de uma onça no Morro do Mendanha em fevereiro. Agentes ambientais visitaram todos os produtores rurais da região e deram orientações sobre como evitar riscos desnecessários e garantir uma convivência harmônica com o animal.
“A participação da sociedade civil foi fundamental durante todo esse período, informando avistamentos da onça e acolhendo as recomendações do Ibama”, disse o superintendente do Ibama em Goiás, Renato de Paiva. Ele também elogiou a apoio do Zoológico de Goiânia, que acolheu o animal logo após o resgate, e a parceria com Instituto Onça Pintada, fundamental para sedação, deslocamento e soltura do felino em local adequado.
Foto: Luiz Baptista/Ibama“A equipe de Goiás conseguiu sensibilizar a comunidade sobre a importância de resgatar o animal com vida e devolvê-lo ao ambiente selvagem, em uma área distante do meio urbano”, disse o coordenador-geral de Gestão da Biodiversidade do Ibama, João Pessoa Moreira. Segundo ele, a pressão da expansão imobiliária e das novas fronteiras agrícolas sobre grandes felinos é intensa. “Nós que estamos invadindo o habitat desses animais. Não o contrário”, explica o coordenador.
Após ser rastreada e cercada por cães farejadores, a onça foi sedada para a realização de exames que permitissem identificar a espécie e avaliar as condições de saúde antes da soltura.
Para que a adaptação à nova moradia seja monitorada, o animal recebeu um rádio-colar com GPS (sistema de localização via satélite). O dispositivo permite que a onça seja acompanhada a distância por meio de sinais enviados periodicamente.
O Ibama recebeu os primeiros relatos sobre a presença de uma onça no Morro do Mendanha em fevereiro. Agentes ambientais visitaram todos os produtores rurais da região e deram orientações sobre como evitar riscos desnecessários e garantir uma convivência harmônica com o animal.
“A participação da sociedade civil foi fundamental durante todo esse período, informando avistamentos da onça e acolhendo as recomendações do Ibama”, disse o superintendente do Ibama em Goiás, Renato de Paiva. Ele também elogiou a apoio do Zoológico de Goiânia, que acolheu o animal logo após o resgate, e a parceria com Instituto Onça Pintada, fundamental para sedação, deslocamento e soltura do felino em local adequado.
Fonte: Ibama
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