Foto: Ibama |
No fim de janeiro, o governo chileno solicitou ao Brasil o envio de brigadistas e coordenadores de operação para combater os incêndios florestais que vêm afetando as regiões de Valparaíso, O'Higgins, Maule, Biobío, La Araucanía, Los Lagos e Metropolitana. Com o contingente de apoio recebido de países como Argentina, Estados Unidos e Rússia, as autoridades chilenas passaram a solicitar ao Brasil profissionais com perfil mais especializado.
Até o momento, as chamas já consumiram cerca de 370 mil hectares e provocaram a morte de 11 pessoas, entre elas três brigadistas da Corporação Nacional de Florestas. A qualidade do ar na capital e nas demais áreas atingidas foi bastante afetada e já deixou aproximadamente 250 famílias desalojadas.
O Ibama já havia oferecido apoio no combate a incêndios florestais no Chile em 2011. Na ocasião foram enviados 37 brigadistas, 6 chefes de esquadrão, 12 chefes de setor e um coordenador-geral.
O país andino também auxiliou o Brasil no segundo semestre de 2015, com o envio de 20 mil litros de retardante químico para ajudar a conter as chamas que destruíram parte da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Na ocasião, as operações de combate foram coordenadas por dois servidores agora enviados ao Chile: Márcio Yule e Rodrigo Falleiro.
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