Foto: Sargento Simo/Força Aérea Brasileira |
O Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife (Binfae-RF) formou trinta novos especialistas em cinofilia, cinotecnia e condução de cães farejadores.
O curso teve duração de três semanas e capacitou os militares para emprego do cão de guerra em diversas atividades de segurança.
Além de pessoal da própria Força Aérea Brasileira, foram formados representantes do Exército e da Guarda Municipal de Vitória de Santo Antão (PE).
De acordo com o Tenente Marco Aurélio Souto, coordenador do estágio, cinofilia se refere ao estudo da criação canina (vacinação, cuidados veterinários, etc.) e cinotecnia ao treinamento e adestramento dos cães.
Durante o estágio, foram ministradas instruções como pista de obstáculos, técnicas verticais (como rapel), condução dos cães de faro, comandos de disciplina e ataque e transposição de cursos de água.
O veterinário afirma que esse será o último curso oferecido nesses moldes, pois a Força Aérea Brasileira (FAB) está trabalhando em uma legislação que vai padronizar a doutrina de emprego de cães para as unidades de todo o País. A partir de 2017, o Binfae-RF irá centralizar o curso de adestradores.
Já o estágio de condutores de cães será realizado pelos comandos aéreos regionais. A grande diferença é que está em processo final de aprovação pelo Comando-Geral de Operações Aéreas (Comgar) uma Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) para padronização das operações com cães na FAB.
O documento foi elaborado a partir de um currículo e de um manual construídos pelo Binfae-RF com a colaboração de médicos veterinários e operadores de diversos canis da FAB, além de outros órgãos. Até agora, o emprego de cães na FAB era organizado por normas regionais.
"Com essa nova ICA, que deve ser assinada nos próximos meses, de Manaus a Santa Maria, falaremos a mesma língua no que se refere ao funcionamento dos canis", explica o Tenente Souto.
O emprego do cão nas operações militares é de grande relevância. O veterinário afirma que as principais Forças Armadas no mundo, como a Royal Air Force, valem-se dos cães para aproximadamente 70% das suas operações.
"Para se ter uma ideia, o Exército Israelense utiliza cães à frente das suas unidades de patrulha, para identificação de minas terrestres", exemplifica.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Força Aérea Brasileira
Nenhum comentário:
Postar um comentário