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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Indígenas do Maranhão receberão verbas de R$ 584.655,00 para gestão da terra

Foto: Divulgação/MMA

O governo federal autorizou a liberação de R$ 584.655,00 para três grupos indígenas do Estado do Maranhão, para elaboração de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) em terras indígenas. Os recursos apoiarão os grupos na proteção de suas terras e em programas de treinamento ao desenvolvimento sustentável.

Os recursos serão destinados aos índios Kanela (de duas terras Indígenas em Barra do Corda), Guajajara (Bom Jardim) e Gavião (Amarante). No total, 1.476 famílias serão beneficiadas. A iniciativa tem parceria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Na presença de líderes das comunidades beneficiadas, o ministro Sarney Filho enfatizou que os índios são os verdadeiros guardiões do meio ambiente. “As imagens de satélites deixam claro que onde há terra indígena, a mata é mais preservada. Daí a minha disposição, agora como ministro, de continuar apoiando os índios em sua luta pela proteção de suas reservas”, disse o ministro.

Durante a assinatura dos acordos, os líderes indígenas elogiaram a iniciativa do ministro. “Com o plano de gestão territorial o nosso povo estará construindo um plano de vida”, afirmou o líder João Gavião, presidente da Terra Indígena Gavião.

As invasões da reserva por madeireiros e grileiros e os incêndios criminosos, segundo ele, estão destruindo o meio ambiente e a caça. “Precisamos entender mais as leis ambientais e ter apoio para fiscalizar as nossas terras”, defendeu.

Proteção

De acordo com a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Juliana Simões, os recursos que serão disponibilizados nessa etapa serão destinados ao apoio às atividades de formação e organização social para aprimorar a gestão territorial e ambiental.

Entre os projetos, também se destacam a elaboração de calendários ecológicos, fortalecimento organizacional, elaboração de etnomapeamentos e de viveiros florestais. A inserção das mulheres indígenas nos programas é um dos pontos de destaque dos acordos assinados.

“A oficina também é um momento indispensável para a constituição de um canal de diálogo direto entre a equipe técnica do MMA e as organizações indígenas e seus parceiros, fator relevante para a boa execução dos projetos aprovados”, explicou a secretária Juliana Simões.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente

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