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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Ibama investe R$ 25 milhões anuais na prevenção e combate a incêndios florestais


Anualmente, o Ibama investe R$ 25 milhões na prevenção e no combate a queimadas e incêndios florestais. O recurso é aplicado em monitoramentos, em capacitação de brigadistas e ações para viabilizar o combate ao fogo.

Neste ano, o órgão contratou 810 brigadistas para trabalhar nas operações de combate. Outros mil devem ser recrutados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para reforçar as equipes.

Quando um foco é detectado pelos satélites de monitoramento dos órgãos de proteção ambiental, as equipes são deslocadas conforme a gravidade do problema.

O PrevFogo classifica as ocorrências em três níveis. O primeiro se refere aos incêndios rotineiros, que podem ser solucionados pelas secretarias municipais. Já as queimadas de segundo nível são mais intensas, e o combate requer o reforço do Ibama. Por fim, as de terceiro nível são as mais graves, e para controlar o fogo é preciso acionar reforços da União, como da Funai e ICMBio.

"Fogo é uma coisa difícil de trabalhar. Hoje a situação climática está complicada pela velocidade dos ventos, a baixa umidade do ar e temperaturas médias acima de 25°C, o que favorece a propagação do fogo, mesmo com a atuação das equipes", pondera o coordenador de emergências ambientais do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Cristian Berlink. 

Ação humana

A estimativa do PrevFogo, vinculada ao Ibama, é de que 95% dessas queimadas são provocadas pela ação humana. A incidência é mais grave nas áreas prioritárias de monitoramento do órgão, como nos Estados do Mato Grosso, que registrou 1.081 focos em maio, Tocantins, com 778 ocorrências, Bahia, onde houve 259 acionamentos, e Maranhão, com 206 incêndios no mês.

Por isso, a recomendação dos especialistas é de que se evite queimar matéria orgânica no inverno, época de seca. "O problema é iniciar o fogo que pode se alastrar", alerta Berlinck. A expectativa do Ibama é de que a quantidade de ocorrências só deva diminuir em novembro, quando o índice pluviométrico deve aumentar.



Fonte: Portal Brasil, com informações do INPEICMBioPrevFogo e Ibama

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