terça-feira, 26 de julho de 2016
Abraço simbólico marcará 10 anos da Estação Ecológica Guanabara
Exposição de fotos, palestras, lançamento de materiais de divulgação, assinatura de acordos de cooperação e um abraço simbólico à unidade de conservação marcam, nesta semana, as comemorações dos dez anos da Estação Ecológica (Esec) Guanabara, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Localizada no interior da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim, a Esec, junto com a APA, protege o último recanto intocado de litoral da Baía de Guanabara. A região é formada por rios sinuosos que revelam, a cada curva, paisagens exuberantes, da vegetação de mangue à chegada ao mar, onde é possível encontrar facilmente botos nadando.
Além das últimas espécies desses mamíferos marinhos, o local abriga rica biodiversidade, com destaque para os 245 tipos de aves catalogadas, entre permanentes e migratórias. Uma das mais icônicas é o colhereiro rosa, que tem esse nome por conta do formato do bico, alargado na extremidade, parecendo uma colher. Não à toa a região é conhecida como o Pantanal Fluminense.
Programação
A programação de eventos comemorativos dos dez anos da Esec começaram ontem (domingo, 24) com a abertura da exposição "Tesouros da Baía de Guanabara", promovida em parceria com a ONG Guardiões do Mar. A exposição traz imagens e informações da estação ecológica e pode ser vista até o fim de semana, no Shopping São Gonçalo.
Nesta terça-feira (26), das 14h às 18h, no auditório do Ministério Público Federal, no centro do Rio, a programação continua com a realização de várias atividades. Além do lançamento de materiais de divulgação e assinatura de acordos de cooperação, estão previstas palestras com parceiros do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) da Esec Guanabara e APA de Guapi-Mirim.
O procurador Renato de Freitas, do MPF, falará sobre legislação ambiental; o fotógrafo Custódio Coimbra, do jornal O Globo, sobre paisagens da Baía de Guanabara; a pesquisadora Dora Negreiros, sobre histório de proteção dos manguezais; um representante do Laboratório de Mamíferos Aquáticos/UERJ, sobre os botos; e um representante da Cooperativa Manguezais Fluminenses e Guardiões do Mar, sobre o projeto de reflorestamento da região da Esec e APA.
No sábado (30), as comemorações serão encerradas com um grande ato. Gestores da unidade, pesquisadores, parceiros e moradores da região vão descer o rio Guapi-Macacu em embarcações não-motorizadas (cada um com a sua) até a foz, na Baía de Guanabara, onde fica a Esec. Ao meio-dia em ponto, darão um abraço simbólico na unidade de conservação.
Logo após, todos seguirão para a comunidade de Piedade, em Guapimirim, onde será realizada uma cerimônia com a participação dos moradores, figuras fundamentais para a boa gestão da unidade.
Fonte: ICMBio
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