Descubra quanto de Mata Atlântica existe em você!

terça-feira, 3 de maio de 2016

Ações de coordenação e controle contra o Aedes serão reforçadas #ZikaZero

Ministério da Saúde
Representantes da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) e técnicos do Ministério da Saúde e demais Ministérios que integram a Sala Nacional visitarão nos meses de maio e junho todas as Salas Estaduais de Coordenação e Controle ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.
O objetivo é incentivar a mobilização permanente e sustentável de ações de combate e controle do vetor, mesmo nos períodos em que não há grande circulação do mosquito, como os meses mais frios do ano. Os Estados do Tocantins e Piauí foram os primeiros a receberem a visita técnica.
As 27 Salas Estaduais são um elo imprescindível na articulação de ações de combate ao Aedes aegypti. Estipulados desde a criação da Sala Nacional, esses ambientes nos Estados também são responsáveis pelo registro dos dados de visitas no Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIMPR).
A coordenadora da Sala Nacional, Marta Damasco, explica que a agenda de ações será diversa e adaptada às necessidades de cada Estado. “Queremos ir a campo, conhecer o trabalho realizado nas cidades e auxiliá-los no que for possível nas articulações intersetoriais”, relatou.
Na visita à Sala Estadual do Tocantins, foi trabalhado o incentivo à criação de locais de controle e combate ao mosquito nos municípios. Apesar de não ser obrigatório, 20% das cidades brasileiras já implantaram esses ambientes. O coordenador da Sala Estadual do Tocantins, Evesson Oliveira, relatou que o Estado está apoiando a implantação desses espaços locais.
"Estamos consolidando a criação das salas ou comitês e vamos apoiar, inclusive, financeiramente. Hoje temos 55, mas queremos chegar à totalidade dos 139 municípios tocantinenses. Também iremos aos 25 locais prioritários, onde o índice de infestação de dengue é alto. Vamos assessorá-los no que for necessário", informou.
Para criar uma sala local não é necessariamente obrigatório possuir um espaço físico exclusivo para os encontros. "Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além de apoio importante nas mobilizações, têm disponibilizado espaço nas agências dos pequenos municípios para receber os Comitês. A falta de um espaço bem equipado não deve ser um empecilho para que as ações de combate ao mosquito avancem", finaliza Marta Damasco. 
No caso do Piauí, a unidade visitada foi apoiada para aprimorar a transmissão dos dados e diminuir os municípios ditos “silenciosos”, os que ainda não relatam no SIMPR suas visitas. "Receber informações defasadas compromete nossas análises finais, por isso a importância de se acompanhar de perto os dados ao longo dos ciclos e orientar os coordenadores locais", informa Ailana Lira, técnica da Secretaria de Atenção à Saúde e integrante da SNCC, responsável pela visita em Teresina.
A próxima visita será realizada no Acre, no dia 3 de maio. Na agenda de trabalho estão previstas visita nas escolas para acompanhar o trabalho dos agentes de combate às endemias e a participação no comando de saúde nas rodovias, que dará orientações sobre o combate ao mosquito.
Visitas
No terceiro ciclo da etapa de ataque ao vetor, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti informaram, em 28 de abril, às 15h, ter visitado mais de 22 de milhões de imóveis brasileiros. Foram 18,3 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados, além de 3,8 milhões de estabelecimentos que ou estavam fechados ou houve recusa para acesso.
Nesse terceiro ciclo, 4.649 do total de 5.570 municípios brasileiros, registraram as visitas ao Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR).
O primeiro ciclo da mobilização, realizado entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, num total de 59 milhões de imóveis visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso.
No segundo ciclo, em março, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti alcançaram 34,9 milhões de imóveis brasileiros, sendo 29,2 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados.
Em todo o País, as visitas aos imóveis contam com a participação permanente de 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 49,2 mil agentes de controle de endemias, com apoio de aproximadamente 5 mil militares das Forças Armadas. Juntam-se, ainda, profissionais de equipes destacados pelos Estados e municípios, como membros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

Nenhum comentário:

Postar um comentário