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terça-feira, 15 de março de 2016

Equipe do Ibama acompanha reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz

Foto: IBAMA
Três analistas do Ibama avaliaram a execução dos programas de gestão de riscos e supervisionaram as ações de prevenção de acidentes desde o início das obras de reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), em dezembro de 2015.
A Coordenação-Geral de Emergências Ambientais (Cgema) do Ibama iniciou o trabalho na Antártica em fevereiro de 2012, quando um incêndio destruiu a EACF. Desde então, a equipe desenvolve, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Marinha, estudos de risco e planos de emergência para evitar novos desastres. O fogo que consumiu a estação há 4 anos causou, entre outros danos, a penetração de óleo no solo, contaminando alguns setores da base brasileira. Analistas do Ibama também realizam ações de remediação ambiental no local.
"A gestão do risco de acidentes ambientais na estação Comandante Ferraz é essencial para evitar ou mitigar danos ao meio ambiente. Desde 2012, nossa equipe trabalha em conjunto com o MMA e a Marinha nessa região de grande sensibilidade ambiental. Acompanhar o início da reconstrução é mais uma etapa de um processo contínuo”, disse a analista ambiental Flávia Paiva.

Foto: IBAMA
Em agosto de 2015, o Ibama já havia realizado um curso no Rio de Janeiro para militares que trabalham na estação, em conjunto com o MMA, a Petrobras e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Em janeiro de 2016, a equipe da China Electronics Import and Export Corporation (CEIEC), responsável pela obra, também recebeu treinamento nas instalações da EACF.

A Estação Antártica Comandante Ferraz, criada em 1984 para a realização de estudos científicos, sofreu um grande incêndio na madrugada de 25 de fevereiro de 2012, que atingiu 70% de suas instalações. As pesquisas, porém, não foram interrompidas. Uma base provisória foi montada sobre o heliponto da antiga estação, no início de 2013.

Com o projeto de reconstrução, escolhido por meio de concurso realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), a EACF terá área construída de aproximadamente 4,5 mil m², dividida em 7 setores: privativo, social, serviços, operação, manutenção, laboratórios e módulos isolados. Serão 14 laboratórios, o que demonstra a prioridade das atividades científicas no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Escolhido em abril de 2014, o projeto arquitetônico foi desenvolvido pelo Estúdio 41.

As obras de reconstrução da EACF, que ocorrem na ponta da península Keller, às margens da Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, só podem ser realizadas no período do verão antártico, de outubro a março. Condições meteorológicas adversas dificultam não apenas o trabalho como também o acesso ao local em outras estações.

O MMA é o reponsável pelo segmento ambiental do Proantar desde a ratificação do Tratado da Antártica pelo Brasil, em 1975.



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