Imagem: ICMBio |
“Foi um trabalho e tanto, durou o dia todo. Começou de manhã, quando recebemos o chamado dos moradores, e só terminou no final da tarde, quando soltamos o lobo-guará na natureza. Em condições normais, o animal não costuma atacar as pessoas, mas, como estava fora de seu habitat e muito assustado, exigiu que atuássemos com toda a cautela”, disse o chefe do parque, Fernando Tatagiba.
Segundo ele, mesmo experiente no manejo de animais silvestres, a equipe do parque só conseguiu conter o lobo depois de horas de acompanhamento de suas reações e com a “valiosa” ajuda de um casal de veterinários da cidade e a orientação de servidores do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
“O lobo foi liberado em uma área de cerrado bem conservado próximo ao parque, longe da cidade e das rodovias, onde acordou da aventura e seguiu para a natureza”, contou Tatagiba, ao informar que o animal é uma das quatro espécies de canídeos silvestres brasileiras ameaçadas de extinção.
As principais ameaças, de acordo com Tatagiba, são a fragmentação e destruição de habitats, o efeito de rodovias (atropelamento e isolamento de populações), conflitos com humanos (que acabam matando os lobos em represália pela morte de animais de criação) e impactos causados por animais domésticos (especialmente cães, que transmitem doenças e os perseguem ao invadirem ambientes naturais ou semi-naturais).
Importância da ampliação do parque
Ainda segundo o chefe do parque, três das quatro espécies de canídeos silvestres ameaçados ocorrem na Chapada dos Veadeiros, o que justifica ações de proteção envolvendo todo o território, especialmente para além dos limites da unidade de conservação. “É preciso garantir áreas em bom estado de conservação nas propriedades privadas, formando corredores ecológicos, além de uma gestão adequada das rodovias”, defendeu Tatagiba.
Desde o ano passado, o governo federal vem negociando com o governo do Estado de Goiás a proposta de ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros de 65 mil hectares para 242 mil hectares. Entre as justificativas está a necessidade de se ter uma área maior para a preservação de espécies ameaçadas e a formação de corredores ecológicos com as reservas particuladores do patrimônio natural (RPPN) que existem ao lado do parque. Os entendimentos estão avançados e em breve deverá ser selado um acordo.
Segundo ele, mesmo experiente no manejo de animais silvestres, a equipe do parque só conseguiu conter o lobo depois de horas de acompanhamento de suas reações e com a “valiosa” ajuda de um casal de veterinários da cidade e a orientação de servidores do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
“O lobo foi liberado em uma área de cerrado bem conservado próximo ao parque, longe da cidade e das rodovias, onde acordou da aventura e seguiu para a natureza”, contou Tatagiba, ao informar que o animal é uma das quatro espécies de canídeos silvestres brasileiras ameaçadas de extinção.
As principais ameaças, de acordo com Tatagiba, são a fragmentação e destruição de habitats, o efeito de rodovias (atropelamento e isolamento de populações), conflitos com humanos (que acabam matando os lobos em represália pela morte de animais de criação) e impactos causados por animais domésticos (especialmente cães, que transmitem doenças e os perseguem ao invadirem ambientes naturais ou semi-naturais).
Importância da ampliação do parque
Ainda segundo o chefe do parque, três das quatro espécies de canídeos silvestres ameaçados ocorrem na Chapada dos Veadeiros, o que justifica ações de proteção envolvendo todo o território, especialmente para além dos limites da unidade de conservação. “É preciso garantir áreas em bom estado de conservação nas propriedades privadas, formando corredores ecológicos, além de uma gestão adequada das rodovias”, defendeu Tatagiba.
Desde o ano passado, o governo federal vem negociando com o governo do Estado de Goiás a proposta de ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros de 65 mil hectares para 242 mil hectares. Entre as justificativas está a necessidade de se ter uma área maior para a preservação de espécies ameaçadas e a formação de corredores ecológicos com as reservas particuladores do patrimônio natural (RPPN) que existem ao lado do parque. Os entendimentos estão avançados e em breve deverá ser selado um acordo.
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