Foto: Divulgação / ICMBio |
O parque argentino está elaborando seu plano de gestão para um período de seis anos (2017 a 2023) e, durante esse processo, foram identificados alguns objetivos que podem ser trabalhados em conjunto com o parque brasileiro. A ideia é adotar medidas ou metodologias similares para determinadas áreas, com o intuito de realizar levantamentos que possam subsidiar tomadas de decisão relacionadas a aspectos de pesquisa, visitação e manejo para processos ou espécies-chave que os dois parques compartilham.
A proposta de trabalho apresentada ao parque brasileiro para o ano de 2017 inclui a execução de projetos a partir dos quais seja possível iniciar o desenvolvimento de uma estratégia conjunta de manejo, atendendo a quatro itens específicos: realização de campanhas de patrulha em conjunto; identificação e realização de atividades de educação ambiental para ambos os parques; identificação de ações para mediar possíveis atritos decorrentes da interação entre visitantes e animais silvestres nas áreas de visitação das unidades, especialmente o quati, o macaco e a gralha; e apoio ao monitoramento dos andorinhões-de-cascata, espécie cujo habitat na Mata Atlântica foi reduzido à área das Cataratas do Iguaçu.
Durante o encontro foi proposto, ainda, que as unidades adotem metodologias de trabalho para monitoramento de atropelamento de fauna no interior dos dois parques, pois é comum o intercâmbio e deslocamento de visitantes do lado argentino para realizar a visita às cataratas do lado brasileiro.
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