Foto: Ibama |
No último dia 04/01, o Ibama determinou por notificação que o empresário apresentasse planos para retirada da embarcação e do óleo derramado, com os respectivos cronogramas de execução. O prazo terminou nesta segunda-feira (09/11) sem que qualquer solução fosse proposta.
Os Parrachos de Maracajaú ficam localizados na Área de Proteção Ambiental Recifes de Corais (Aparc), criada em 2001 para preservar a biodiversidade e controlar atividades como ecoturismo, mergulho e pesca na região marinha que abrange a faixa costeira dos municípios de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros, no Rio Grande do Norte.
A embarcação Cardoso CII, que tinha autorização para pesca de atum, naufragou no dia 23/12/2016, próximo a Maracajaú, derramando cerca de 4,5 mil litros de óleo diesel marítimo no litoral potiguar. O combustível, derivado de petróleo, forma uma película sobre a água que pode resultar na diminuição dos níveis de oxigênio e iluminação, afetando o comportamento de organismos que são a base da cadeia alimentar, além de contaminar diversas espécies.
O Ibama e a Companhia Independente de Proteção Ambiental (Cipam), da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, acompanham diariamente no local os desdobramentos do naufrágio.
A Marinha apura as causas do acidente.
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