Foto: Divulgação/ICMBio |
A equipe instalou 61 armadilhas fotográficas em dois blocos de amostragem na unidade de conservação. As armadilhas foram instaladas em outubro de 2016 e permaneceram em campo por cerca de 40 dias, sendo retiradas em dezembro. Para colocar as câmeras, a equipe teve que abrir cerca de 60 km de trilhas na mata e percorrer uma distância acumulada de aproximadamente 200 km.
De acordo com o pesquisador Alexandre Martins, a implementação do Protocolo TEAM na Reserva Biológica do Gurupi “é de extrema importância para o conhecimento da dinâmica populacional das espécies animais encontradas em sua área uma vez que esta UC sofre uma grande pressão antrópica em seu entorno”, ressaltou.
Durante as amostragens, as câmeras registraram cerca de 50 mil imagens, principalmente de mamíferos e aves. As imagens serão selecionadas e analisadas para gerar o Wildlife Picture Index (WPI), índice padronizado que será utilizado como indicador do estado da biodiversidade na área. O protocolo prevê campanhas anuais na área, o que permitirá a identificação de tendências no estado da biodiversidade frente a flutuações ambientais e pressões antrópicas.
As atividades contaram com o apoio financeiro do Programa Arpa e apoio logístico da equipe da Reserva Biológica do Gurupi. Também apoiaram esse trabalho os colaboradores Alexandre Martins (Projeto Tamanduá) e Marília Cavalcanti (consultora independente).
Para informações adicionais, clique aqui ou entre em contato através do e-mail: monitoramento.biodiversidade@icmbio.gov.br
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