Divulgação/EBC |
Projetos no setor florestal receberam financiamento de US$ 1 bilhão do Fundo Amazônia. Atualmente, 85 iniciativas são apoiadas pelo fundo, formado por doações de parceiros importantes do País, como os governos da Noruega e da Alemanha.
O Fundo Amazônia capta doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é responsável pela gestão.
Unidades de conservação, povos indígenas e medidas de monitoramento estão entre as primeiras áreas de atuação desses programas. Também há ações voltadas para atividades de produção sustentável e para a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
A importância dos projetos apoiados foi apresentada nesse sábado (12), no Espaço Brasil na 22ª Conferência das Partes (COP 22) sobre mudança do clima, que ocorre até a próxima semana em Marrakech (Marrocos). O local é uma iniciativa do governo federal com o objetivo de divulgar para o mundo as políticas brasileiras na área climática.
Cooperação
A integração brasileira com os demais países foi apontada como essencial para dar continuidade às políticas florestais. “A mudança do clima é um problema coletivo e, por isso, requer a cooperação internacional”, explicou a diretora de Políticas para o Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thelma Krug. Segundo ela, o Fundo Amazônia é um instrumento fundamental nesse contexto.
O empenho brasileiro na agenda tem garantido resultados expressivos: o desmatamento na Amazônia, por exemplo, caiu 78% entre 2004, ano de início do plano de prevenção e controle no bioma, e 2015. Thelma destacou, ainda, o papel importante que o Brasil tem desempenhado na Cooperação Sul, em projetos como o de apoio à Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) no combate ao desmatamento.
COP 22
Até 18 de novembro, representantes de mais de 190 países estarão reunidos na COP 22 para discutir a regulamentação do Acordo de Paris. O pacto já está em vigor e, agora, é necessário definir detalhes sobre como o mundo terá de atuar para conter o aquecimento global.
O objetivo é estabelecer mudanças no processo produtivo para manter o aumento da temperatura média do planeta bem abaixo dos 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, com esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário