Foto: ICMBio |
Agentes de fiscalização da Estação Ecológica (Esec) Carijós recolheram uma “rede fantasma” na enseada do Saco Grande, na região da unidade de conservação (UC) gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Florianópolis, Santa Catarina.
“Redes fantasmas” ou “pesca fantasma” são expressões populares usadas para denominar os apetrechos (redes, linhas e armações de pesca) perdidos, abandonados ou descartados no mar, que continuam emalhando peixes e se transformam em verdadeiras armadilhas flutuantes, danosas para toda a vida marinha. A redes ferem, mutilam e matam centenas de milhares de baleias, focas, tartarugas marinhas e pássaros.
A rede fantasma recolhida pela equipe da Esec Carijós tinha agravantes: o apetrecho era proibido, com malha inferior ao tamanho permitido, continha 11 kg de peixes emalhados, muitos abaixo do tamanho permitido, todos em avançado estado de decomposição, e estava localizada no entorno da UC, a menos de 800 metros da desembocadura do rio Pau do Barco.
Pelo menos um exemplar de peixe, um bagre branco (Genidens barbus), foi identificado como espécie ameaçada, constante da lista oficial da fauna brasileira em risco de extinção (Portaria nº 445/2014 – MPA-MMA), com impacto sobre a Estação Ecológica de Carijós. Foram desemalhados também 5 kg de siris vivos, soltos na área da UC.
O problema das “redes fantasmas” ou “pesca fantasma” é muito sério e vem mobilizando órgãos internacionais como a FAO e a World Animal Protection (WAP). Eles tentam dimensionar a real gravidade desse tipo de ocorrência e articular soluções eficientes, com uso de novas tecnologias e aplicação de normas internacionais.
De acordo com a WAP, a cada ano 640 mil toneladas de materiais de pesca é descartado nos mares o equivalente a 90 mil ônibus de dois andares. Para cada tonelada de equipamento abandonado, 125 toneladas de peixes são vitimados. São 80 milhões de toneladas de pescado perdidos a cada ano.
A WAP coordena a Iniciativa contra Equipamentos de Pesca Abandonados (Global Ghost Gear Initiative, em inglês), parte da campanha “Pesca Fantasma”, que está mapeando ocorrências como esta em todo o planeta. A Esec Carijós participa da iniciativa e estimula a participação de todos.
“Redes fantasmas” ou “pesca fantasma” são expressões populares usadas para denominar os apetrechos (redes, linhas e armações de pesca) perdidos, abandonados ou descartados no mar, que continuam emalhando peixes e se transformam em verdadeiras armadilhas flutuantes, danosas para toda a vida marinha. A redes ferem, mutilam e matam centenas de milhares de baleias, focas, tartarugas marinhas e pássaros.
A rede fantasma recolhida pela equipe da Esec Carijós tinha agravantes: o apetrecho era proibido, com malha inferior ao tamanho permitido, continha 11 kg de peixes emalhados, muitos abaixo do tamanho permitido, todos em avançado estado de decomposição, e estava localizada no entorno da UC, a menos de 800 metros da desembocadura do rio Pau do Barco.
Pelo menos um exemplar de peixe, um bagre branco (Genidens barbus), foi identificado como espécie ameaçada, constante da lista oficial da fauna brasileira em risco de extinção (Portaria nº 445/2014 – MPA-MMA), com impacto sobre a Estação Ecológica de Carijós. Foram desemalhados também 5 kg de siris vivos, soltos na área da UC.
O problema das “redes fantasmas” ou “pesca fantasma” é muito sério e vem mobilizando órgãos internacionais como a FAO e a World Animal Protection (WAP). Eles tentam dimensionar a real gravidade desse tipo de ocorrência e articular soluções eficientes, com uso de novas tecnologias e aplicação de normas internacionais.
De acordo com a WAP, a cada ano 640 mil toneladas de materiais de pesca é descartado nos mares o equivalente a 90 mil ônibus de dois andares. Para cada tonelada de equipamento abandonado, 125 toneladas de peixes são vitimados. São 80 milhões de toneladas de pescado perdidos a cada ano.
A WAP coordena a Iniciativa contra Equipamentos de Pesca Abandonados (Global Ghost Gear Initiative, em inglês), parte da campanha “Pesca Fantasma”, que está mapeando ocorrências como esta em todo o planeta. A Esec Carijós participa da iniciativa e estimula a participação de todos.
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