O Brasil irá ajudar o Equador no desenvolvimento de uma plataforma on-line que reunirá dados e informações sobre a fauna e a flora do país, que abriga a maior biodiversidade por quilômetro quadrado do mundo.
Por meio do Instituto Nacional de Biodiversidade (INB), o Equador pretende criar um banco de dados digital com informações que auxiliem no desenvolvimento de estratégias de conservação da biodiversidade do país.
A experiência do Brasil com a implantação do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), lançado em 2014, é um dos pilares de um acordo de cooperação firmado entre Brasil, Equador e Alemanha.
Técnicos brasileiros vão visitar o INB, em Quito, para avaliar a infraestrutura, a capacidade técnica da equipe e a sustentabilidade financeira do projeto. As informações ajudarão a detalhar o plano de trabalho até junho de 2018, quando termina o acordo. Durante a visita ao Equador, o Brasil também realizará um workshop sobre temas como integração de coleções e monitoramento de dados.
Pelo acordo, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) também vai promover treinamentos em protocolos padronizados de inventário e monitoramento da biodiversidade. Até dezembro de 2017, pelo menos doze profissionais do INB devem estar treinados em protocolos de amostragem de biodiversidade (inventários biológicos) e técnicas de monitoramento de espécies.
Biodiversidade equatoriana
Localizado em uma região neotropical, o Equador é considerado um dos 17 países megadiversos e abriga a maior biodiversidade por quilômetro quadrado do mundo. A presença dos Andes e a influência das correntes do oceano em suas costas proporcionam zonas naturais geográficas bem definidas.
Apesar de ser reconhecido mundialmente por sua vasta riqueza, a biodiversidade do Equador é pouco conhecida e enfrenta constante ameaça.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
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