Divulgação/Ibama |
O Ibama realiza nos dias 27, 28 e 29 de setembro, com apoio da União Europeia e dos ministérios do Meio Ambiente e do Planejamento, Orçamento e Gestão, seminário sobre uso de software livre para informações geoespaciais no governo. Haverá participação de instituições nacionais e da Itália, da Dinamarca e da Alemanha. O evento, que ocorre das 8h00 às 18h00 nos três dias, será aberto ao público e integra o programa Diálogos Setoriais.
Durante o seminário, serão apresentados casos bem-sucedidos de uso de software livre para aplicações geoespaciais nos países participantes. O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, destaca que o Instituto é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho de monitoramento ambiental no combate ao desmatamento. “O seminário poderá facilitar acordos de cooperação com outros países e a troca de experiências na área ambiental.”
Serão apresentadas iniciativas como o catálogo Harpia e a Máquina do Tempo, plataformas que disponibilizam imagens do satélite Landsat nos últimos 12 anos. O objetivo é criar uma linha temporal para identificação das mudanças ocorridas no uso da terra em todo o país. O projeto foi iniciado em 2013, após a publicação do Decreto n° 7.830, que regulamenta o Cadastro Ambiental Rural (CAR). “A necessidade de identificar as alterações que ocorreram em uma propriedade rural é fundamental para o CAR”, diz o coordenador-geral de Monitoramento Ambiental do Ibama, George Ferreira.
Outra iniciativa que o Brasil apresentará durante o seminário é a criação de recursos adicionais para o software livre de geoprocessamento QGIS. “O trabalho colaborativo em softwares livres transforma a forma como as instituições cooperam entre si. Funcionalidades desenvolvidas para resolver um problema específico na Itália estão servindo para aumentar a eficiência na elaboração de mapas no Brasil, ao mesmo tempo em que scripts para organizar, processar e interpretar imagens de satélite no Brasil estão resolvendo problemas históricos com dados em outros países”, diz o coordenador.
Já foi confirmada a presença de representantes de mais de 15 instituições do governo federal, como Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Polícia Federal (PF), Agência Nacional de Águas (ANA), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional do Índio (Funai) e Diretoria de Serviço Geográfico do Exército (DSG), entre outras. Da Europa, participam representantes da Agência Regional de Proteção Ambiental de Piemonte, na Itália; do Instituto Federal de Geociências e Recursos Naturais da Alemanha e da Agência de Meio Ambiente da Dinamarca.
Fonte: Ibama
Nenhum comentário:
Postar um comentário