Foto: ICMBio |
O selo é uma iniciativa da Câmara Técnica de Turismo Náutico de Angra, da qual a Esec faz parte. A Câmara foi criada pelo Conselho Municipal de Turismo como espaço de diálogo entre os interesses públicos e privados dessa atividade. Além do selo, que é uma parceria com o Sebrae, a Câmara já tomou outras medidas como o Laboratório do Turismo Náutico e o Decreto Municipal de Cadastramento de Operadoras de Turismo Náutico.
A Estação Ecológica de Tamoios é uma área protegida marinha e está localizada no interior da Baía da Ilha Grande, abrangendo os municípios de Paraty e Angra dos Reis. A região é um dos mais importantes destinos de turismo e veraneio do Brasil. Lá, o turismo náutico é a principal atividade de lazer e recreação, gerando emprego e renda para milhares de pessoas.
O lançamento do selo ocorreu durante evento no Iate Clube Aquidabã/Angra dos Reis e contou com a participação do chefe da Esec Tamoios, Régis Pinto de Lima, que representa o ICMBio no Comitê Gestor do Selo de Qualidade.
No dia anterior, foi feita uma saída de barco para reconhecimento de áreas conflitantes da Eesc Tamoios e o turismo náutico e de praia, com a presença do delegado da Capitania dos Portos de Angra dos Reis, o presidente e assessores da Turisangra/PMAR, juntamente com gestores da unidade de conservação.
A saída serviu para melhorar o canal de diálogo entre as partes na busca pela resolução dos conflitos, tendo a Esec como área de influência sobre praias com histórico de movimento de fundeio/ancoragem de embarcações turísticas e de lazer, que geram atividades econômicas de forma operacional não permitidas (gestão marinha–Esec Tamoios e Capitania dos Portos) e não legalizadas administrativamente (gestão de praia–Prefeitura).
“Discutiu-se ainda a oportunidade de inserir o espaço natural de biodiversidade e de beleza cênica da Esec no turismo náutico da Baía da Ilha Grande. Como a navegação não é proibida na UC, há a possibilidade de mapear as rotas já existentes como roteiros de interesse do turismo ecológico, ou seja, o turismo de observação de espécies marinhas, como os grupos de boto cinza, os juvenis de tartaruga verde, as quatro espécies de aves marinhas e da beleza da mata atlântica insular. Além disso, a visita guiada às mariculturas locais, que envolvem a espécie de vieira nativa da baía, também tem potencial para integrar roteiros de turismo de observação”, disse o chefe da unidade, Régis Pinto de Lima.
Fonte: ICMBio
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