Foto: Francisco Soares/Polícia Civil |
A Polícia Civil confirmou o vazamento de óleo no Litoral Norte do Rio Grande do Sul após sobrevoo realizado na manhã desta quinta-feira (7). A mancha de aproximadamente 10 quilômetros de diâmetro está localizada entre as cidades de Imbé e Tramandaí (assista ao vídeo acima), conforme estimativa visual feita após observação da Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (Dema).
A liberação do produto teria ocorrido na noite de quarta-feira (6) após o rompimento de um mangote – espécie de duto submarino – que conecta a monoboia ao navio que fazia o transporte do óleo. O equipamento teria rompido devido ao temporal que atingia a região, conforme afirma a delegada Marina Goltz.
A liberação do produto teria ocorrido na noite de quarta-feira (6) após o rompimento de um mangote – espécie de duto submarino – que conecta a monoboia ao navio que fazia o transporte do óleo. O equipamento teria rompido devido ao temporal que atingia a região, conforme afirma a delegada Marina Goltz.
Em 2012 e 2014, vazamentos de óleo ocorreram no mesmo local
Em janeiro de 2012, um vazamento atingiu a orla da praia de Tramandaí. Ocorrido no mesmo local, o incidente derramou cerca de 1,2 milhão de litros de óleo no mar. Em julho de 2014, o acidente provocou a liberação de 4 mil litros, equivalente a 25 barris de petróleo.
Em janeiro de 2012, um vazamento atingiu a orla da praia de Tramandaí. Ocorrido no mesmo local, o incidente derramou cerca de 1,2 milhão de litros de óleo no mar. Em julho de 2014, o acidente provocou a liberação de 4 mil litros, equivalente a 25 barris de petróleo.
Em 2012, o sistema de segurança não funcionou, impedindo o travamento do mangote – duto submarino responsável por conectar a monoboia ao navio que transportam o produto. Ao se romper e não ser contido, o dispositivo liberou o óleo no oceano. Após abertura de inquérito para apurar as causas do acidente, a Polícia Federal indiciou a empresa responsável pelo transbordo do petróleo e 3 funcionários pelo vazamento no Litoral do Rio Grande do Sul.
Segundo a PF, a falta da manutenção causou o rompimento de uma válvula, por onde o petróleo vazou. A investigação apontou também, com base em informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que foi usada pela mesma empresa uma substância tóxica nociva à saúde humana e ao meio ambiente durante a operação desencadeada para conter o produto derramado no oceano.
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