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terça-feira, 26 de abril de 2016

CNPT PARTICIPA DE SEMINÁRIO INTERNACIONAL


O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acaba de participar, em Palmas, Tocantins, do IV Seminário Internacional Brasil, Espanha e Portugal (Sibep). 

O seminário, que ocorreu entre 11 e 12 deste mês, teve como tema "Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sustentável: tendências e desafios". Durante os dois dias, foram discutidos temas relacionados a unidades de conservação, desenvolvimento rural sustentável, planejamento e gestão territorial, sistemas de informação geográfica e análise ambiental.

Panorama

A chefe do CNPT, Katia Barros, falou sobre as reservas extrativistas e os povos e comunidades tradicionais existentes no território nacional e traçou um panorama sobre as ações prioritárias para essas comunidades nas unidades de conservação de uso sustentável.

Ela ressaltou a relevância desses territórios para a sobrevivência e reprodução social e cultural de milhares de famílias que vivem do extrativismo, a agricultura de pequena escala e a manutenção de habitats de várias espécies ameaçadas e endêmicas (que existem num só local).

Um dos pontos destacados por Kátia foi a importância da contribuição das universidades e da sociedade para consolidação das áreas protegidas, ressaltando a relevância da cogestão entre o Instituto Chico Mendes e as populações tradicionais.

Ações e desafios

Kátia falou, ainda, sobre as principais ações que norteiam as atividades do centro. Entre elas, o fortalecimento de organizações sociais e de cadeias produtivas e de valor dos produtos da sociobiodiversidade, o manejo de recursos naturais madeireiros e não madeireiros e também da fauna e da pesca artesanal e piscicultura e a elaboração de planos de ação nacional (PAN) de conservação de espécies, a exemplo do PAN Manguezal.

Ela listou, por fim, os principais desafios para a gestão socioambiental, ressaltando a necessidade de investimento no fortalecimento das organizações comunitárias de base (capacitação, formas de comunicação e trocas de experiências), a estruturação dos órgãos gestores junto às UCs (equipe, equipamentos e recursos), a criação de condições de acesso às políticas públicas e a consolidação de cadeias produtivas (manejo de recursos).


Fonte: ICMBio

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