Descubra quanto de Mata Atlântica existe em você!

quinta-feira, 3 de março de 2016

Brasil reforça nos EUA que é baixo o risco de zika na Olimpíada


O Brasil está adotando medidas adequadas para prevenir o avanço do zika vírus durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, garantiu o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Buss, em Washington, nos Estados Unidos. Ele apresentou esse posicionamento nesta quarta-feira (2), após apresentar as ações brasileiras de combate à doença, no encerramento de encontro internacional sobre o zika promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
“Supõem-se que as pessoas e os atletas não vão ter [a doença]. Muito provavelmente não teremos transmissão pelo mosquito, inclusive porque a autoridade sanitária do Rio de Janeiro está trabalhando duro para que não tenhamos uma população importante de mosquito no mês de agosto”, disse Buss, em entrevista a jornalistas de vários países.
O coordenador acrescentou que, além das ações das autoridades brasileiras no combate ao Aedes aegypti, em agosto (época da Olimpíada) as temperaturas são mais baixas, o que é desfavorável para a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
“Todo esse esforço que visa à redução da população de mosquitos está sendo feito por autoridades sanitárias brasileiras em nível federal, estadual e conta também com a ajuda de Forças Militares”, reforçou Buss.
Os especialistas debateram, durante o encontro, como melhorar o conhecimento científico sobre o vírus e como os países devem se preparar para uma possível propagação da doença para países ainda não afetados pelo problema.
Além da Fiocruz e do Instituto Evandro Chagas, ambos representando o Brasil, participaram da reunião cientistas dos centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), dos Estados Unidos, e da London School of Hygiene & Tropical Medicine, do Reino Unido. Também participaram técnicos do Instituto Pasteur de Paris, Dakar e Caiena, e do Instituto Kouri Pedro, de Cuba.
Também compareceram à reunião pesquisadores e especialistas do Instituto Nacional da Colômbia, da Agência de Saúde Pública do Canadá e do Instituto Nacional de Saúde Pública e do Instituto de Diagnóstico e Referência epidemiológicos (Indre) do México. Estavam também no encontro funcionários do Instituto Nacional de Gorgas, de instituições de saúde da França e da Polinésia Francesa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário