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O Brasil negociará medidas para garantir uma economia de baixo carbono na próxima cúpula das Nações Unidas sobre mudança do clima, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. Segundo o ministro, "o País se esforçará no sentido de estabelecer alternativas de financiamento para conter o aquecimento global".
Ao todo, o Brasil vai apresentar sete propostas durante a 22ª Conferência das Partes (COP 22) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), na próxima segunda-feira (7), na cidade de Marrakesh, Marrocos.
Além do financiamento, as submissões brasileiras envolvem questões como tecnologias e adaptação à mudança do clima. “Poderemos aprofundar as alternativas sobre a transição para uma economia de baixo carbono que valorize a floresta”, afirmou Sarney Filho.
Momento favorável
Em Marrakech, mais de 190 países negociarão os primeiros passos da regulamentação do Acordo de Paris, que começa a vigorar nesta sexta-feira (4) e reúne esforços globais para frear a mudança do clima.
“A COP 22 ocorre em um momento favorável já que, em menos de um ano, conseguimos colocar o acordo em vigor”, analisou o subsecretário-geral de Meio Ambiente do Itamaraty, embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho.
Como já concordaram em combater o aquecimento global, os países discutirão, agora, formas de concretizar suas metas. O objetivo da conferência é detalhar medidas que cada Estado terá de adotar em seus territórios para conter a mudança do clima.
“É uma oportunidade para alinharmos nossos processos de desenvolvimento nacional com padrões sustentáveis de baixa emissão de gases de efeito estufa”, explicou o ministro Sarney Filho.
Em Marrakech, a comunidade internacional definirá detalhes acerca da implementação do Acordo de Paris.
Entre as propostas que o Brasil defenderá estão a transparência ligada às Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), adaptação à mudança do clima, em uma proposta conjunta com Argentina e Uruguai sobre o tema, dentro das NDCs. Mecanismos de mercado e formas de medir e verificar emissões e o marco sobre transferência de tecnologias
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente
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